Quem compra terra, nunca erra

Hoje mais do que nunca, esse ditado popular, que nossos pais e avós diziam, nunca fez tanto sentido, vivemos um dos melhores períodos do mercado imobiliário nacional, sobretudo em Santa Catarina, e no topo da lista, cidades como Florianópolis, Balneário Camboriú e Itapema. Mas para compreender melhor esse cenário é necessário também entender de forma simples e clara, o mercado financeiro e a sua relação com os imóveis.

Praia dos Ingleses – Florianópolis

O cenário político e financeiro do pais, mostra um paradoxo quando analisamos os números, mas em um pais capitalista, todos devem estar atentos às oportunidades na adversidade, e quem acredita primeiro, vai obter resultados mais satisfatórios.

Analisando o perfil dos brasileiros, de maneira geral, ainda somos muito conservadores, temos hoje, em torno de 30 milhões de brasileiros nas classes A B e C, que utilizam a poupança como ferramenta de investimento, enquanto as bolsas de valores, criptomoedas e outras modalidade que ganharam popularidade nos últimos anos, atraem apenas 3% dos brasileiros, número anêmico, quando comparado com os Estados Unidos com 55% e Japão com 45% de suas populações.

A taxa Selic também teve seu papel nesse processo, nos últimos 5 anos, saímos de 14,25%, fomos a 2% e hoje estamos 5,25% com previsão de alta. A bolsa não vê com bons olhos a alta na Selic, o que gera uma migração de investidores para outros setores do mercado. Com a inversão de queda da Selic, existe um consenso dos especialistas que mesmo com a Selic aumentando, o mercado imobiliário está robusto e dinâmico na oferta dos seus ativos, as taxas ainda são muito atrativas, o que demonstra que o momento é ótimo para quem busca a casa própria ou alternativas de investimento com bons resultados.

Isso por que mais importante que olhar para as taxas a curto prazo, é importante analisar a longo prazo, uma vez que as linhas de créditos têm prazos médios de 35 anos, isso aliado a facilidade de utilização de fundos da poupança e fundo de garantia, é possível dizer que historicamente estamos no melhor momento do mercado imobiliário.

Esses fatores, quando compilados explicam um aumento no preço médio dos imóveis no Brasil na casa de 1,5%, enquanto a capital catarinense teve um aumento de quase 6%, o maior entre as cidades catarinenses. Florianópolis foi a única capital que não sofreu desvalorização desde 2014, isso devido ao grande investimento em tecnologia, sendo um dos polos tecnológicos mais importantes do Brasil, fica sediado na capital o Centro Administrativo do Estado, que recebe centenas de pessoas de todo o Brasil, aliado a ser uma das melhores cidades para se viver, ocupando o 3º no IDHM no ranking brasileiro e o 1º lugar no ranking catarinense.

A limitação demográfica para construção, devido à grande área de preservação permanente, também tem um fator de exclusividade para Florianópolis, o investimento do setor imobiliário para inovação e um olhar para o conversação e consciência ambiental, torna Florianópolis uma referência em sustentabilidade. Destaque para o turismo, ponto forte de Florianópolis, que potencializa a rentabilidade imobiliária por meio da temporada.

Não por acaso, conhecida mundialmente como ilha da magia.

Gostou do conteúdo? Curta e comente abaixo sua opinião. Nos vemos na próxima. Fernando Rossoni @fernando.rossoni17

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